Bruno Roberto Natividade Garcia foi apresentado, na tarde deontem, na Divisão de Homicídios, em Belém, acusado de matar o pastor evangélico da Assembleia de Deus, José de Arimatéia, na ocupação “Comunidade Canaã”, antiga invasão da Amafruta, em Benevides. O crime ocorreu no último dia 6 de outubro.
De acordo com o delegado Eduardo Rollo, Bruno já responde por quatro homicídios, dois somente no município de Benevides. “Chegamos até ele com a informação de apenas um homicídio, mas após as investigações descobrimos os outros quatro. Ele já era conhecido pela polícia de Benevides eo seu histórico mostra a sua alta periculosidade”, relata o delegado.
A investigação da Divisão de Homicídios contou com a ajuda da Delegacia de Benevides, que já investigava o acusado há algum tempo. “O Bruno era procurado no município por contade dois mandados de prisão referentes aos homicídios. Após contato com a DH foi detectado que ele era o mesmo que elesprocuravam”, relatou Lucival Pestana, chefe de operações da Delegacia de Benevides.
Bruno nega todos os homicídios e diz que no dia da morte do pastor estava trabalhando como pedreiro na casa de uma vizinha. “Na mesma hora em que o pastor foi morto eu estava tecendo a cozinha da minha vizinha. E eu tenho testemunha disso”, afirmou o acusado.
O CRIME
José de Arimatéia, 45 anos, foi executado por cinco disparos na noite do dia 6 de outubro deste ano. O crime ocorreu no quintal da residência dele, localizado na “Comunidade Canaã”,às margens da rodovia BR-316, em Benevides. O assassinato do pastor revoltou os moradores do local, que interditaram a pista logo após o homicídio, reivindicando justiça.
Diário do Pará / Escândalo da Graça / Açai Azedo
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