Velha e Sonolenta Mãe

Velha e Sonolenta Mãe

Não ouves direito o que te falo mouca?
De macaquinho já não me carregas mais...

O teu andar compassado alá filha do vento
Hoje medem passos em turvos olhos d’água 
Faz parte de um soluçar silenciado por dentro.

A oclusão desconexa escorre-te a polenta
É apenas empapada...
Não podes acelerar? 
A ciranda agora roda em eterna correria
Na mochila que me punhas pão e caderno
Traz um notebook...
É o amigo de cada dia.


Ontem tua paciência de Jó me aguardava
No meu zig, zig, zá de teimosia me afagava
Minha vida mãe, agora é um versejar malfeito
Não sei por quanto tempo te terei por perto
Pra dizer que te amo, recostado em teu peito.


de Dom Morais
Belém - PA - por correio eletrônico
www.acaiazedo.blogspot.com

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