Pará é o terceiro Estado mais violento do Brasil...

..., diz pesquisa.
O Mapa da Violência 2012, divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Sangari, mostrou que o Pará está em terceiro lugar no ranking dos Estados mais violentos do Brasil. O estudo é baseado na quantidade de crimes registrados a cada 100 mil habitantes, durante o ano de 2010. No caso do Pará, este número chegou a 45,8 crimes, sendo que em 2000 o Estado ocupava a 21ª posição.

Os outros Estados que também apresentaram números altíssimos em relação à violência foram Alagoas, que obteve o primeiro lugar, com 66,8 casos por 100 mil habitantes. Logo em seguida está o Espírito Santo, com 50,1 crimes. Mais adiante vem o Amapá, com 38,7 mortes, seguido por Santa Catarina, que registrou apenas 12,9 casos.


O instituto também pesquisou a quantidade de crimes violentos registrados na região metropolitana de Belém e nos interiores. No total, a RMB teve taxa de 80,6 casos por 100 mil habitantes. No interior, a taxa foi de 33,3 crimes. De acordo com o estudo, nos últimos 10 anos, a violência na grande Belém aumentou em seis vezes.

Já em relação aos dados nacionais, o município de Marabá obteve o terceiro lugar no ranking das cidades com mais casos de mortes originadas por armas de fogo ou branca. Foram 120,5 casos por cada 100 mil habitantes. O primeiro lugar ficou o município baiano Simões Filho, com média de 146,4 homicídios. Logo depois está Campina Grande do Sul, no Paraná, com taxa 130 mortes.


Segundo o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, diretor de Pesquisas do Instituto Sangari, mais de 80% da população disse em uma pesquisa ter medo de morrer assassinada. De acordo com ele, o nível epidêmico de homicídios considerado pela ONU é 10 mortes por 100 mil habitantes.

Interiorização do crime - O Mapa d Violência também analisou a variação dos homicídios nos últimos 30 anos. O estudo mostrou que, na última década, houve uma queda drástica na taxa de assassinatos registrada nas capitais e regiões metropolitanas e um aumento contínuo na taxa nas cidades do interior. 'Temos que pensar em políticas públicas que pensem em tratar o aumento da violência nas cidades do interior, principalmente em zonas de fronteira', disse Waiselfisz.

'O interior, que antigamente era uma ilha de tranquilidade, deixou de ser. Estes novos municípios, principalmente que viraram pólos de crescimento, também estão virando pólos de criminalidade', afirma o pesquisador. 'Em alguns municípios não se assume a violência', acrescentou.

Ele também destacou que a criminalidade e as mortes estão migrando para o interior devido ao crescimento da repressão e do reforço na segurança pública e no policiamento nas capitais e regiões metropolitanas.

Redação Portal ORM / G1

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