No Pará doenças cardiovasculares têm alta...

...aponta estudo.

De acordo com o estudo "Saúde Brasil 2010", feito pelo Ministério da Saúde e que analisa a situação geral de saúde do brasileiro, contribuindo para a definição de estratégias e políticas públicas, caiu em 26% a taxa de mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) entre 1991 e 2009, mas por aqui, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), cresceu consideravelmente o número de óbitos relacionados a doenças cardiovasculares, que são consideradas DCNT: entre 2000 e 2010, o índice pulou de 25,31% para 32.82%, com pico de 37,4% em 2006.
"Esse aumento se justifica pela longevidade da população, portanto, acaba sendo natural esse crescimento. No entanto, o número de pacientes atendidos por conta de diabetes também cresceu. Temos dados que mostram isso a partir de 2005, quando o atendimento prestado por conta da doença chegava a 0,76%, sendo que em 2007 ele chega a 0,88%. Os dados de 2010 ainda estão sendo apurados", diz a coordenadora do Programa de Atenção e Assistência ao Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sisstemica (HiperDia), da Sespa, Marta Bouillet.

"Em relação a casos de acidente vascular cerebral (AVC) e hipertensão, tivemos números positivos. É fato que entre 2005 e 2010 o número de pacientes hipertensos cadastrados no programa cresceu 134%, pulando de 108.119 cadastrados para 254.913. Mas esse aumento significa também que nós estamos conseguindo identificar esses pacientes e tratá-los, o que consequentemente resultou em uma queda no número de internações por conta de AVCs. Entre 2009 e 2010, a queda foi de quatro pontos percentuais: de 28,03% para 24,09%", informa Marta.

O "Saúde Brasil" indica que as mortes causadas por DCNT caiu de 711 para 526 - para cada 100 mil habitantes - , uma média de 1,4% ao ano. Quando considerado um intervalo de tempo menor - de 2005 a 2009 - o declínio da mortalidade foi ainda mais acelerado, com redução média anual de 1,6%. Do total de óbitos registrados em 2009 por todas as causas (cerca de um milhão de mortes), 742.779 foram por Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que representam 72% dos óbitos no Brasil e são a principal causa de mortalidade no País. Entre as mortes por DCNT, 80,7% foram provocadas por doenças cardiovasculares, câncer, doença respiratória crônica e diabetes. As conclusões do "Saúde Brasil 2010" foram apresentadas e discutidas durante a 11ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), que terminou na quinta-feira, 3, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília (DF). 

Fonte: Amazônia

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