"Sou analfabeto, mas sei trabalhar". admite prefeito.

POLÊMICA
Em vídeo na internet o mineiro confessa ter comprado um diploma escolar.

Um vídeo pode custar o cargo do prefeito Jair Vieira Campos (DEM), da pequena Dom Cavati, na Região do Vale do Aço de Minas. Na gravação, ele admite ter comprado um diploma escolar para enganar a Justiça Eleitoral e estar apto a disputar um cargo. As imagens foram postadas no Youtube e poderão definir o resultado do recurso eleitoral apresentado pelo candidato adversário do prefeito, Pedro Eusébio Sobrinho (PT).

O adversário pode a cassação do prefeito pelo fato de ele ser analfabeto. "Olha, minha gente, eu sou uma pessoa, comprei um diploma, eles me deram o maior trabalho. Sou analfabeto, mas sei trabalhar" . diz o prefeito, em um discurso e com vários erros de português, em março de 2010. A lei eleitoral não permite a pessoas que não concorrer a cargos públicos.

Em 2008, a eleição terminou empatada entre Campos e Sobrinho, cada um com 1.919 votos. Como prevê a lei eleitoral, foi utilizado o critério de idade para desempate. Aos 73 anos, Campos assumiu o posto e desbancou Sobrinho, então com 43 anos.

As cenas foram gravadas quando Campos discursava em um palco para moradores do munícipio, localizado a 280 km de Belo  Horizonte. A Lei Eleitotal poíbe a candidatura de pessoas que não sabem ler e escrever. Em seu registro de candidatura, Campos afirma ter ensino fundamental incompleto.

O prefeito foi eleito em 2008 com 1.919 votos, exatamente o mesmo número conseguido pelo outro candidato, Pedro Euzébio Sobrinhp (PT). Em outubro daquele ano, a cidade tinha 4.343 eleitores cadastrados, Campos levou a melhor porque é mais velho e ficou com o cargo.

Em 2009, Sobrinho entrou com um recursos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a cassação de Campos, com alegação de que o adversário é analfabeto. A corte entendeu que não havia provas suficientes para cassar o prefeito. Sobrinho, então, protocolou em 23 de novembro do ano passado (2010) outro recurso no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TSE-MG), sob a alegação de corrupção ou fraude por parte do prefeito.


A Ação entrou na pauta no dia 29 de março deste ano, mas a juíza eleitoral Luciana Nepomuceno pediu vista e não há previsão para o julgamento. Campos foi procurado, mas funcionários da prefeitura informaram que ele não estava no gabinete.

Fonte: ORM/Oliberal
www.acaiazedo.blogspot.com

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